Gabriela Marcon   E-mail Facebook Twitter Blogger
 
Home   Perfil   Imprensa   Mestre de Cerimônias   Multimídia   News   Contato
 
     
 

_News

 
 

Arquivo

  2018
  2017
  2016
  2015
  2014
  2013
  2012
  2011
 
 
Coceira em cães e gatos pode ser sinal de doença
 
Sabe quando o seu cão ou gato vive lambendo, coçando e até esfregando uma área de seu corpo? Pois é, ele pode estar com alguma doença, seja na pele, nos olhos e/ou ouvidos. É a forma que o animal usa para comunicar ao dono de que não está bem, de que há algo que causa desconforto a ele. E já que os cães, normalmente, adoram comer, um alerta importante: a falta de fome é sintoma de que o animal tem algum problema.

A médica veterinária dermatologista Mônica Cabral é enfática ao afirmar que a coceira em cães não é algo normal. Porém, o proprietário só se dá conta que existe um problema relacionado a isso quando percebe lesões na pele (machucados), cheiro forte ou ainda que nem seu pet, nem ele mesmo (o proprietário) conseguem dormir.

Para esclarecer dúvidas dos donos de cães, Mônica Cabral responde algumas das perguntas mais comuns:

O que é prurido? Prurido é uma manifestação clínica (não a doença em si) e pode se apresentar através de lambedura, por exemplo, nas patas ou no abdômen. Neste caso é importante ressaltar que o cão que lambe compulsivamente suas patas não está nos dando um sinal de higiene, e sim, de coceira.
 
Como saber se o meu animal está com algum problema ao se coçar? Experimente olhar, no meio das patas do seu pet, a patinha que ele mais lambe e verá uma patinha avermelhada na pele (eritema) ou a pele escurecida (hiperpigmentação). Conforme a médica veterinária, se o paciente apresentar pêlos claros, o dono irá ver o pelo manchado, escurecido ou avermelhado, o que demonstram sinais de que ele está lambendo sim.

E se o meu pet se lambe, tem coceiras, pode ser o quê? Normalmente, penso em basicamente quatro doenças: sarnas, alergia à picada de pulgas, alergia alimentar e atopia.
 
Como diferenciar estas doenças? Através de raspado de pele e diagnóstico clínico por meio da exclusão de doenças.
 
Como funciona o tratamento? Importante o cliente entender que nem sempre ou quase nunca, o cão alérgico é um paciente que fará apenas uma consulta e ficará bom com uma medicação. Isso praticamente não existe dentro da dermatologia veterinária, pois até que se encontre e se exclua, ou ainda, se minimize o agente causador da alergia, as crises tendem a voltar.
 
Comparando com humanos que, por exemplo, têm rinite, quando o cão ou gato pode voltar a ficar saudável? Quando o tempo ajuda, porque basta mudar a temperatura para o alérgico que tem rinite começar a espirrar. E a culpa é de quem? Do médico? Do paciente? Do tempo? De ninguém, pois o alérgico não tem culpa de ser assim. Gosto de dizer que o humano alérgico, normalmente, espirra, e o cão ou o gato coçam ou se lambem.
 
E quais medicações meu pet terá que utilizar? Depende, não existe receita de bolo, pois cada paciente ficará melhor com uma ou outra medicação, pulsoterapia (medicações no sábado e no domingo), corticóides, antibióticos, antifúngicos, sprays e imunossupressores. Válido observar que a grande maioria dos proprietários tem medo de medicações. Neste caso, teremos que escolher: ou ele coça muito ou ele não coça nada, ou quase nada, com o mínimo de medicações que conseguirmos. Sempre questiono da seguinte forma: você prefere que ele utilize antibiótico duas vezes por semana ou corticóide 15 dias no mês? Sem dúvida, como médica prefiro o antibiótico, em função dos efeitos colaterais futuros que o corticóide pode causar.
 
E os banhos? Melhoram ou pioram? Depende da qualidade do banho. O paciente alérgico necessita de banhos especiais, banhos hidratantes, pois possuem a pele mais ressecada. Banhos com shampos específicos para controlar infecções secundárias (causadas por bactérias ou leveduras) também são necessários.
 
Sempre que tiver coceira, vai ser alergia? Não. Infecções causadas por bactérias ou leveduras podem causar coceira e piorar um quadro de seborréia, dermatites responsivas à vitaminas, por exemplo, e isso não tem nada a ver com alergias. Contudo, só exames específicos e um diagnóstico clínico apurado, podem diferenciá-los de outras dermatopatias.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A dermatologia veterinária é uma área da veterinária que se dedica ao estudo da pele, pelos, unhas e doenças do ouvido. É uma das mais solicitadas especialidades da veterinária, constituindo cerca de 40% das consultas. Alterações dermatológicas podem ter origem primária (doenças da pele e seus anexos) ou secundárias, refletindo doenças hormonais, zoonoses, doenças bacterianas, fúngicas ou parasitárias.

Já a oftalmologia veterinária tornou-se uma especialidade fundamental, pois a incidência de problemas oculares nos animais vem aumentando a cada ano. Muitas das doenças, quando diagnosticadas precocemente são passíveis de tratamento e recuperação. As úlceras de córnea e a ceratoconjuntivite seca estão entre as principais doenças dessa área.

SOBRE AS MÉDICAS VETERINÁRIAS

Mônica Cabral é graduada pela Universidade Federal de Pelotas, pós-graduada em Clínica Médica e Cirúrgica de pequenos animais pela Equalis(2011) e pós-graduanda em Dermatologia Veterinária pela Laureate International Universities – SP. Sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Michele Roos Vieira da Cunha é graduada pela Universidade Luterana do Brasil e pós-graduanda em Oftalmologia Veterinária pela Anclivepa – SP. Sócia efetiva da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais – SP.

Outras informações:

Dra. Mônica Cabral

Dermatologia Veterinária CRMV-RS 10288
54 9149.7395 - mccamaqua@hotmail.com

Dra. Michele Roos Vieira da Cunha

Oftalmologia Veterinária CRMV-RS 08621
54 8412.5594 - miches77@gmail.com



 
 
     
 
Gabriela Marcon E-mail Facebook Linkedin Instagram Twitter Blogger Desenvolvimento WCM3 Agência Web Digital Feeling - Estúdio de Criação